Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 6 de 6
Filter
1.
Arq. neuropsiquiatr ; 80(5,supl.1): 80-87, May 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1393931

ABSTRACT

Abstract Background: Aneurysmal subarachnoid hemorrhage (aSAH) is a severe disease, with systemic involvement and complex diagnosis and treatment. Since the current guidelines were published by the AHA/ASA, Neurocritical Care Society and the European Stroke Organization in 2012-2013,there has been an evolution in the comprehension of SAH-associated brain injury and its multiple underlying mechanisms. As a result, several clinical and translational trials were developed or are underway. Objective: The aim of this article is to review some updates in the diagnosis and treatment of neurological complications of SAH. Methods: A review of PubMed (May, 2010 to February, 2022) was performed. Data was summarized. Results: Content of five meta-analyses, nine review articles and 23 new clinical trials, including pilots, were summarized. Conclusions:Advances in the comprehension of pathophysiology and improvements in critical care have been reflected in the reduction of mortality in SAH. However, despite the number of publications, the only treatments shown to be effective in adequate, well-controlled clinical trials are nimodipine and repair of the ruptured aneurysm. Thus, doubts about the optimal management of SAH still persist.


Resumo Antecedentes: Hemorragia subaracnóide aneurismática (HSAa) é uma doença grave, com envolvimento sistêmico, complexo diagnóstico e tratamento. Desde a publicação dos atuaisprotocolos de conduta pela AHA/ASA, NeurocriticalCare Society e EuropeanStrokeOrganization de 2012-2013, houve evolução na compreensão da lesão cerebral associada à HSA e seus múltiplos mecanismos subjacentes. Como resultado, muitos trabalhos clínicos e translacionais foram desenvolvidos ou estão em andamento. Objetivos: O objetivo deste artigo é revisar algumas das atualizações no diagnóstico e tratamento de complicações neurológicas de HSA. Métodos: Revisão de Pubmed (Maio de 201o a Fevereiro de 2022) foi realizada. Dados foram sintetizados. Resultados: O conteúdo de 5 metanálises, 9 artigos de revisão e 23 novos estudos clínicos, incluindo pilotos, foram sumarizados. Conclusões: Avanços na compreensão da fisiopatologia e melhorias no cuidado crítico têm se refletido na redução da mortalidade em HSA. Entretanto, apesar do volume de publicações, os únicos tratamentos que se mostraram efetivos com testes clínicos bem controlados são o uso de nimodipino e o tratamento dos aneurisma rotos. Assim, dúvidas acerca do manejo ideal em HSA ainda persistem.

2.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(4): 592-602, out.-dez. 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1156240

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Revisar sistematicamente a evidência atual da eficácia de milrinona no tratamento do vasoespasmo cerebral após hemorragia subaracnóidea. Métodos: Triaram-se as bases de dados Pubmed®, Cochrane e Embase quanto a artigos publicados entre abril de 2001 e fevereiro de 2019. Dois revisores independentes realizaram uma triagem metodológica da qualidade e a extração dos dados dos estudos. Resultados: Encontraram-se 22 estudos considerados relevantes, sendo que apenas um deles era um ensaio randomizado controlado. Os estudos demonstraram acentuada heterogeneidade e debilidade de seus critérios metodológicos. A maioria dos pacientes apresentava vasoespasmo moderado a grave. O principal método para diagnóstico do vasoespasmo foi a angiografia. Em três estudos, realizou-se administração de milrinona por via intra-arterial; em nove estudos, a administração foi endovenosa, e, em seis estudos, utilizaram-se ambas as vias de administração. A via intratecal foi utilizada em dois estudos, em um estudo, a administração foi realizada via cisterna e, em um estudo, a via de administração foi a endovascular. Os efeitos colaterais de milrinona foram descritos em seis estudos. Vinte e um estudos indicaram a resolução do vasoespasmo. Conclusão: A evidência atual indica que o uso de milrinona teve um papel no tratamento do vasoespasmo após hemorragia subaracnóidea aneurismática. Contudo, só foi realizado um ensaio randomizado controlado, com baixo nível de qualidade. Nossos achados indicam a necessidade de futuros estudos randomizados controlados com desfechos centrados no paciente, com o fim de proporcionar recomendações definitivas.


ABSTRACT Objective: To systematically review the current evidence on the efficacy of milrinone in the treatment of cerebral vasospasm after subarachnoid hemorrhage. Methods: The Pubmed®, Cochrane and Embase databases were screened for articles published from April 2001 to February 2019. Two independent reviewers performed the methodological quality screening and data extraction of the studies. Results: Twenty-two studies were found to be relevant, and only one of these was a randomized control trial. Studies showed marked heterogeneity and weaknesses in key methodological criteria. Most patients presented with moderate to severe vasospasm. Angiography was the main method of diagnosing vasospasm. Intra-arterial administration of milrinone was performed in three studies, intravenous administration was performed in nine studies, and both routes of administration in six studies; the intrathecal route was used in two studies, the cisternal route in one study and endovascular administration in one study. The side effects of milrinone were described in six studies. Twenty-one studies indicated resolution of vasospasm. Conclusion: The current evidence indicates that milrinone may have a role in treatment of vasospasm after aneurysmal subarachnoid hemorrhage. However, only one randomized control trial was performed, with a low quality level. Our findings indicate the need for future randomized control trials with patient-centered outcomes to provide definitive recommendations.


Subject(s)
Humans , Subarachnoid Hemorrhage/complications , Subarachnoid Hemorrhage/drug therapy , Vasospasm, Intracranial/etiology , Vasospasm, Intracranial/drug therapy , Vasodilator Agents/adverse effects , Infusions, Intravenous , Randomized Controlled Trials as Topic , Milrinone/therapeutic use
3.
Rev. bras. ter. intensiva ; 28(2): 141-146, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-787734

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Comparar a evolução clínica da hemorragia subaracnóidea perimesencefálica com a da hemorragia subaracnóidea não perimesencefálica. Métodos: Estudo retrospectivo, que incluiu pacientes portadores de hemorragia subaracnóidea sem causa conhecida em um hospital terciário localizado na região norte de Portugal. Os dados epidemiológicos, clínicos e de imagem foram analisados estatisticamente, levando em conta a divisão dos pacientes em duas categorias: hemorragia subaracnóidea perimesencefálica e hemorragia subaracnóidea não perimesencefálica. Resultados: Cumpriram os critérios de inclusão 62 pacientes, 46,8% deles com hemorragia subaracnóidea perimesencefálica e 53,2% com hemorragia subaracnóidea não perimesencefálica. As caraterísticas demográficas, assim como os antecedentes clínicos, foram similares entre os grupos. As complicações foram observadas mais comumente no grupo com hemorragia subaracnóidea não perimesencefálica, sendo que 84,8% desses pacientes tiveram, no mínimo, uma complicação, comparados a 48,3% dos pacientes com hemorragia subaracnóidea perimesencefálica. Vasoespasmo, infecções e hidrocefalia foram as complicações mais comuns - todas observadas mais frequentemente nos pacientes com hemorragia subaracnóidea não perimesencefálica. Dois pacientes vieram a falecer, ambos com hemorragia subaracnóidea não perimesencefálica. A mediana do tempo de permanência no hospital foi maior nos pacientes com hemorragia subaracnóidea não perimesencefálica (21 dias, em comparação aos 14 dias observados nos pacientes com hemorragia subaracnóidea perimesencefálica). Não se observaram recidivas de sangramento durante o acompanhamento (tempo médio de 15 ± 10,3 meses). Conclusão: As hemorragias subaracnóideas perimesencefálica e não perimesencefálica tiveram formas diferentes de evolução clínica, principalmente no que se referiu à taxa de complicações e ao tempo mediano de permanência no hospital. Assim, a abordagem dessas duas formas de hemorragia subaracnóidea deve ser distinta, tanto em busca de melhorar o tratamento dos pacientes quanto para obter um melhor aproveitamento dos recursos de saúde.


ABSTRACT Objective: To compare the clinical evolution of perimesencephalic subarachnoid hemorrhage and non-perimesencephalic subarachnoid hemorrhage. Methods: The study was conducted retrospectively in a tertiary hospital center in the north region of Portugal. Included patients had no identifiable cause for subarachnoid hemorrhage. Several epidemiologic, clinical and imaging aspects were statistically analyzed, taking into account the differences in perimesencephalic subarachnoid hemorrhage and non-perimesencephalic subarachnoid hemorrhage. Results: Sixty-two patients met the inclusion criteria (46.8% - perimesencephalic subarachnoid hemorrhage; 53.2% - non-perimesencephalic subarachnoid hemorrhage). Demographic and clinical background characteristics were similar in both groups. Complications were more frequent in patients with non-perimesencephalic subarachnoid hemorrhage - 84.8% of the patients had at least one complication versus 48.3% in perimesencephalic subarachnoid hemorrhage. Vasospasm, infection and hydrocephaly were the most common complications (each was detected more frequently in the non-perimesencephalic subarachnoid hemorrhage group than in perimesencephalic subarachnoid hemorrhage group). Two patients died, both had a non-perimesencephalic subarachnoid hemorrhage. The median inpatient time was longer in the non-perimesencephalic subarachnoid hemorrhage group (21 versus 14 days). No incidents of rebleeding were reported during the follow-up period (mean time of 15 ± 10.3 months). Conclusion: Perimesencephalic subarachnoid hemorrhage and non-perimesencephalic subarachnoid hemorrhage are two different entities that have different clinical outcomes, namely in terms of complication rate and median inpatient time. The management of these patients should respect this difference to improve treatment and optimize health care resources.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Subarachnoid Hemorrhage/physiopathology , Vasospasm, Intracranial/etiology , Hydrocephalus/etiology , Infections/etiology , Portugal , Subarachnoid Hemorrhage/complications , Time Factors , Retrospective Studies , Follow-Up Studies , Vasospasm, Intracranial/epidemiology , Tertiary Care Centers , Hydrocephalus/epidemiology , Infections/epidemiology , Length of Stay , Middle Aged
4.
Arq. neuropsiquiatr ; 73(2): 125-131, 02/2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-741178

ABSTRACT

Objective We developed an in vitro model for vasospasm post subarachnoid hemorrhage that was suitable for investigating brain vessel autoregulation. We further investigated the effects of iodinated contrast medium on the vascular tone and the myogenic response of spastic cerebral vessels. Method We isolated and perfused the superior cerebellar arteries of rats. The vessels were pressurized and studied under isobaric conditions. Coagulated blood was used to simulate subarachnoid hemorrhage. The contrast medium iodixanol was applied intraluminally. Results Vessels exposed to blood developed significantly stronger myogenic tone (65.7 ± 2.0% vs 77.1 ± 1.2% of the maximum diameter, for the blood and the control group, respectively) and significantly decreased myogenic response, compared with the control groups. The contrast medium did not worsen the myogenic tone or the myogenic response in any group. Conclusion Our results show that deranged myogenic response may contribute to cerebral blood flow disturbances subsequent to subarachnoid hemorrhage. The contrast medium did not have any negative influence on vessel tone or myogenic response in this experimental setting. .


Objetivo Desenvolvemos um modelo in vitro para vasoespasmo subsequente à hemorragia subaracnóide que foi adequado para investigar a autorregularão dos vasos cerebrais. Em seguida investigamos os efeitos o meio de contraste iodado no tônus vascular e na resposta miogênica dos vasos cerebrais espásticos. Método Isolamos e perfundimos as artérias cerebelares superiores de ratos. Os vasos foram pressurizados e estudados em condições isobáricas. Sangue coagulado foi utilizado para simular hemorragia subaracnóide. O meio de contraste iodixanol foi aplicado intraluminarmente. Resultados Os vasos expostos ao sangue desenvolveram aumento significativo do tônus miogênico (65.7 ± 2.0% vs 77.1 ± 1.2% do maior diâmetro, para o grupo de sangue e o grupo controle, respectivamente) com resposta miogênica significativamente menor do que aquela dos controles. O meio de contraste iodado não piorou o tônus miogênico ou a resposta miogênica em nenhum dos grupos. Conclusão Nossos resultados mostram que uma resposta miogênica pode contribuir para as alterações de fluxo sanguíneo cerebral subsequentes à hemorragia subaracnóide. O meio de contraste iodado não teve nenhuma influência negativa no tônus vascular ou na resposta miogênica neste modelo experimental. .


Subject(s)
Adult , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Male , Attention , Language Development , Phonetics , Speech Perception , Reference Values , Sound Spectrography , Speech Acoustics
5.
Arq. bras. neurocir ; 32(3): 186-190, set. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-719979

ABSTRACT

O vasoespasmo cerebral é uma complicação relativamente frequente após episódios de hemorragia subaracnóidea de etiologia aneurismática. É responsável pela mortalidade de aproximadamente 30% dos pacientes e por sequelas neurológicas em 50% dos sobreviventes. Revisão de literatura realizada em julho de 2012. Foram pesquisadas as bases de dados PubMed e BVS e selecionados 37 artigos em português e inglês. A terapia do triplo H, largamente utilizada, diminui complicações isquêmicas, mas pode piorar comorbidades. A nimodipina ainda é a única droga que melhora comprovadamente o prognóstico do paciente. O tratamento endovascular pode ser baseado em angioplastia por balão, que dilata mecanicamente os vasos estreitados, ou em administração intra-arterial de agentes vasodilatadores, como a papaverina. Angioplastia profilática em determinados segmentos arteriais pode reduzir em até 10,4% as complicações isquêmicas. A angioplastia terapêutica tem melhores resultados quando realizada nas duas primeiras horas após a instalação do vasoespasmo sintomático. A papaverina induz melhora angiográfica em até 66% dos pacientes, mas pode estar relacionada à neurotoxicidade. A terapia endovascular parece ter resultados muito positivos para o tratamento do vasoespasmo cerebral. Pela falta de evidências, no entanto, deve ainda ser reservada para pacientes refratários ao tratamento clínico ou com complicações que o impeçam.


Cerebral vasospasm is a relatively frequent complication after aneurysmal subarachnoid hemorrhages. It leads to a 30% mortality rate of patients who survived the hemorrhage and the development of neurologic deficits for 50% of the remaining. This is a literature review performed in July, 2012. Two databases were surveyed: PubMed and VHL. Thirty-seven articles in English and Portuguese were selected. ?Triple-H? therapy, widely employed, reduces ischemic complications, but can deteriorate patient?s comorbidities. Nimodipine still the only certified drug for the treatment of vasospasm. Endovascular treatment can be performed through percutaneous transluminal balloon angioplasty (TBA), which enlarges vessels mechanically, or intra-arterial administration of vasodilating agents, such as papaverine. Prophylactic angioplasty in selected arterial segments can reduce ischemic complications in until 10.4%. Therapeutic angioplasty presents better outcome when performed in the first two hours after the development of symptomatic vasospasm. Papaverine induces angiographic improvement in 66% of patients, but can be related with neurotoxicity. Endovascular therapy seems to present very positive results for the treatment of cerebral vasospasm. However, due to the lack of evidences, it should be reserved for when clinical treatment fails or cannot be performed.


Subject(s)
Humans , Subarachnoid Hemorrhage/complications , Angioplasty , Vasospasm, Intracranial/etiology , Vasospasm, Intracranial/therapy , Injections, Intra-Arterial
6.
Arq. neuropsiquiatr ; 69(6): 910-913, Dec. 2011. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-612631

ABSTRACT

The Fisher revised scale (FRS) presents an alternative for evaluating patients with subarachnoid hemorrhage (SAH). In this study, we compared the prognosis of patients with SAH and vasospasms (VSP). METHOD: This was a prospective study on patients with a diagnosis of aneurysmal SAH, 72 hours after the initial event. Sequential neurological examinations and Hunt and Hess (HaH) score were performed on the 1st, 7th and 14th days. Transcranial Doppler was used to assess vasospasms. RESULTS: Out of the 24 patients studied, ten (41.66 percent) presented a delayed neurological deficit, such as diminished consciousness, decreased HaH score or death. The single patient classified as FS-1 did not have any delayed neurological deficit, while such deficits evolved in one patient out of five with FS-2 (20 percent); two out of seven with FS-3 (28.57 percent) and seven out of 11 with FS-4 (63.63 percent). CONCLUSION: Level three of the FS and FRS seemed to be compatible with regard to predicting the likelihood of progression to severe VSP.


A escala revisada de Fisher (FRS) representa uma alternativa para avaliação de pacientes com hemorragia subaracnóidea (HSA). Neste estudo comparamos a evolução prognóstica referente ao vasoespasmo (VSP) nos pacientes com HSA. MÉTODO: Estudo prospectivo em pacientes com diagnóstico de HSA, com 72 horas após o evento inicial. Escala de Hunt e Hess (HeH) foi realizada no 1º, 7º, 14º dia. Utilizamos Doppler transcraniano para avaliação de VSP. RESULTADOS: Dos 24 pacientes estudados dez (41,66 por cento) tiveram déficit neurológico tardio (DNT), como diminuição da consciência, grau de HeH ou morte. Um paciente de cinco classificados como FS-2 (20 por cento), dois de sete pacientes com FS-3 (28,57 por cento) e sete de 11 pacientes com FS-4 (63,63 por cento) evoluíram com DNT. Para o FRS não encontramos piora neurológica precoce no paciente com FRS-0. CONCLUSÃO: O nível três da FS e FRS parecem ser comparáveis, quando se trata de predizer a probabilidade de progressão para VSP grave.


Subject(s)
Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Subarachnoid Hemorrhage/physiopathology , Vasospasm, Intracranial/physiopathology , Disease Progression , Prognosis , Prospective Studies , Severity of Illness Index , Subarachnoid Hemorrhage/complications , Subarachnoid Hemorrhage , Tomography, X-Ray Computed , Vasospasm, Intracranial/etiology , Vasospasm, Intracranial
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL